Argentina investe em projetos extrativistas para enfrentar crise


Argentina, Bolívia e Chile possuem cerca de 60% das reservas de saída do mundo, conforme chamado o Triângulo do Lítio. Os países três países inauguram decisões em parceria com o Fórum Permanente de Diálogo Técnico sobre Inovação, Inauguração Tecnológica e Agregação deste Valor em Ano. O fórum é promovido pela Divisão de Recursos Naturais da Comissão Econômica para a Latina e o Caribe (Cepal).

México e Brasil, com reservas, também investem na exploração do menor.

Parte do avanço tecnológico, caso de projetos de energia renovável, como é o processo de produção de energia e de tecnologia de projeto, caso de hidrogênio verde. Durante a COP26, em 2021, a mineradora australiana Fortescue anunciou um investimento de US$ 8,4 bilhões na Argentina até 2028 para um projeto de produção de hidrogênio verde, no sul do país, em Río Negro.

Hidrogênio verde: combustível do futuro?

O hidrogênio é um elemento químico abundante na natureza, mas para ser utilizado como combustível, precisa ser separado da molécula de água. Quando obtido de maneira tradicional, com gás natural, sua produção é altamente emissora de gás carbônico (CO2); já o hidrogênio verde é gerado como energia elétrica por energias renováveis ​​ou placas solares.

Por isso, é chamado de “combustível do futuro”, como o próprio presidente Alberto Fernández disse durante a COP26, em Glasgow.

O hidrogênio verde especialmente para transportes, como caminhões, aviões e navios, e para os setores químicos, calefação e sideurgia.

Multinacionais de olho no sul global

O desenvolvimento de tais projetos depende — e busca — capital estrangeiro. A entrada de regulamentação de territórios do sul global que guardam recursos de interesse para a ilustração global de um cenário de sujeição ao capital, uma vez que são burladas ao norte de territórios que estabelecem a necessidade de consultar a população, principalmente a local, sobre a exploração dos territórios .

“Com todos esses projetos de mineração, inteligente e hidrogênio verde, que envolvem as empresas chinesas, norte-americanas e outras, o que a Argentina faz é contribuir para a transição energética desses países”, ressalta o biólogo e filósofo argentino Guillermo Fol. “Além é necessário questionar a magnitude dessa.

“Claro que os efeitos do efeito estão sendo destruídos a nível irreversível no nosso estrutura e no nosso planeta, mas sentiremos um problema de impacto global de algumas comunidades”.

Efetivamente, essas áreas têm um nome em contexto de extrativismo e formas de exploração diversas, e como chamadas “zonas de sacrifício”.

Jonatan Nuñez, que pesquisou sobre o pré-sal no Brasil, ressalta os paralelos possíveis em termos de exploração dos territórios na América Latina seguindo os ciclos políticos da região.

“Em 2010, uma lei em Brasil foi conferiu poder à Petrobras para explorar o pré-sal, e como concessões para empresas terceiras registradas por cláusulas bastante estritas. A Argentina, também em um ciclo político que acompanha o Brasil e outros países da região nesse momento, expropria [estatiza] a YPF em 2012, também com o objetivo de explorar soberanamente Vaca Muerta.”

“Em 2016, com o impeachment de Dilma [Rousseff], dias depois a lei do petróleo foi alterada. No mesmo ano, com a posse de Mauricio Macri, também foram modificadas uma série de regulamentações para a exploração. A primeira etapa de desenvolvimento foi elaborada por estatais ou semi-estatais e, após 216, foi marcante na presença de empresas internacionais”, diz o historiador, destacado que, no caso do Brasil, a presença majoritária foi da Grã-Bretanha.

A complexidade da discussão abre, questionamentos sobre a viabilidade econômica e dos territórios do sul global à solicitação dos recursos naturais, uma vez que o contexto global já está anunciado em grande margem para a natureza.

“Entramos em uma discussão em que a dicotomia passa a ser ‘empresa ou internacional’, em que estranhamente nacional são ruínas, mas festejamos a exploração de empresas nacionais aponta Guillermo Folguera. “Toda uma exemplo que perde o ponto mais importante, que é: para que? Para que a Argentina vai exportar o trigo HB4, por? O que confere a um país como a Argentina, que tem o trigo na base da alimentação, um transgênico? Por que essas seria uma boa notícia? O discurso desenvolvimentista busca naturalizar e silenciar questões”, afirma.





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